Lugar da delicadeza com o outro e com a própria Liberdade.

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Saturday, July 15, 2006

O Explosivo Henri Matisse
Ao juntar elementos

"sem que a eloqüência de um deles seja diminuída pela presença dos outros".

Pancada, pandeiro, pancada, pandeiro, pancada, pandeiro.

La Danse...Guardasse ? La Danse! "O Explosivo", você. Impacto. O modo é "impacto". Impacto é receber flores...desculpe. De novo, vamos tentar. "La Danse". São três. Por dois lados. Um pouco visto de cima. O pote vermelho vai no centro. Guardasse contigo ? Porque espero que sim...Espero que perceba de alguma forma a preciosa idade.

Bancada, pandeiro, bancada, pandeiro, bancada, pandeiro. Guitarra...

Eu danço também. Sempre tive corpo. Eu tenho. Um corpo, ainda tenho. Por isso, é Henri Matisse. Um passo, mãos dadas, tu viste! Eu disse. Desde o início, eu disse.

Pancada, pandeiro, pancada, pandeiro, pancada, pandeiro, pancada, guitarra...

A ambigüidade ? Também soube desde o princípio. "Entre a gentileza e a severidade" está escrito. É aos poucos, vou tentando encontrar o ritmo. Batida, pandeiro. Pancada. Dedos, meus dedos. Deve estar aqui. Entre as paredes. Guardamos aqui. Vou encontrar. Capturo. Matisse. Matisse, Matisse, Matisse. Em ondas do mar...

Minha ciranda, te dei. Minha ciranda, só para você. Minha ciranda rimada. Eu tão uma nota. Tão bossa nova. Som do mar... Iemanjá. Eu vou à Bahia. Vou encontrar. Parar de vez esse mar. Bom trabalho que me espera. Me chama para ninguém mais de mim abusar.

Pancada, pandeiro, pancada, pandeiro, ciranda, ciranda, ciranda, embolada no mar.

Estou sentido mais forte agora, no peito. Explodindo, pulsando, pulsando, pulso. Abraço, aperto no peito. Eu bolas e bolas, no ar. Vou dizendo aos pouquinhos, caro Matisse. Não gladie comigo, Matisse Explosivo. Deixe eu contar: um, dois, três, acabou. Não vão mais três. Três dançando. Ciranda e passos de dança. São flores no centro. O jarro vermelho e eu preciso de flores que mais eu contar.

Suspiro, suspiro, perfume no colo, cadeira me olhando e só perguntando se não vou parar e parar de girar. Eu sei, tenho um corpo. A música, eu danço. É tudo que eu tenho, desde pequena, um corpo que está sempre se pondo a mexer, a bailar.

Eu sinto, eu sempre senti vontade tão grande de perceber cada flor, cada rosto e cada detalhe no espelho, mundo com a areia descendo pela passagem estreita até o outro lado do objeto de vidro chamado ampulheta. E foi o monge Louitprand quem inventou. Instrumento com acerto necessário feito com ajuda do astrolábio, ao meio-dia, através do sol, quando o tempo o permitia. Nem sempre o tempo permite esses ajustes do momento de cada um.

E na pintura em azul Matisse explica são várias as cores somadas são uma assim como o sonho sempre foi de harmonia e equilíbrio, não apenas de "necessidades plásticas". Um desejo lá dentro de consigo mesmo se reconciliar...

2 comments:

Anonymous said...
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Anonymous said...

Which guy?