Lugar da delicadeza com o outro e com a própria Liberdade.

Onde se está de acordo com o único modo do humano de ser feliz

Tuesday, July 31, 2007


Será que vai me amar, ou sentirá medo? construirá um castelo com flores no jardim e uma enorme lareira? ou erguerá muralhas?

Tuesday, July 17, 2007

(foto: jc imagem)
Como a gente pode dizer que tem alguém? (tipo: você é meu!) se a gente nem sabe se o outro é dele mesmo? se o outro se tem de verdade, por inteiro, como um cão tem o próprio rabo e faz dele o que bem quer? (ou ainda o que os "sentimentos" desse cão levam ele a fazer com próprio rabo?). Não, não estou tocando o telhado de mansinho... pergunto para saber se algum mecanismo, ou lógica, fato, nos faz perceber que travamos nós mesmos essa luta de viver uma solidão boa, completa, povoada de nossos desejos? Solidão que tem por único objetivo nos tornar completos em nós mesmos e, por isso, capazes de acrescentar - em alegria e zelo e aprendizado - à convivência com o outro. Essa única e tão própria solidão que me fez plena, inteira. E capaz de oferecer flores e perfume e sorrisos ao ver seres se aproximarem. Deu - me uma essência equilibrada e o sentimento realmente nobre, puro tanto quanto a vida e o temperamento permitem, ainda.


Grita num silêncio seco em mim, uma solidão que há muito não sentia. Nisso não está qualquer desvelo, qualquer notícia. Esse é a maior de todas as capas, a maior pétala ou porta de que pude dispor. Tenho nehuma certeza de quem sou, do que tenho ou do que fiz de bom e de mau. Para os que amo e não amo. Para os que admiro ou os que tolero. Um sentimento que me faz repetir: essa cidade não tem amigos, essa cidade não tem amigos, esssa cidade NÃO! Ali só luzes frias acendem. Ora do pensamento perdido ora do pensamento criativo,


resisto em nome da felicidade que inventei para mim. De ser o mais sincera com meus próprios sentidos e crenças. De ser o mais atenta com os meus gestos mais simples ou sutis. As ações também, mesmo que tolas. É em nome dessa felicidade, por batismo, que resisto. Por ter tomado a decisão de escolher estar junto! De ser real e não mito. Comum. O eternamente inusitado virou de um jeito rotina que o abandonei sem pena ou saudade. Quis e me dei o direito de ser "apontada" como alguém que ama.
E agora?