Lugar da delicadeza com o outro e com a própria Liberdade.

Onde se está de acordo com o único modo do humano de ser feliz

Sunday, September 17, 2006

Imóvel e em modos do corpo. Há de manter - se nesse fluxo enquanto durar a luta. Flertar é fatalidade na empatia dos corpos. Alimenta o bicho que há em todos. Tempera a fome. Não consigo imaginar palavra que rime com a ausência de luta. É ginga. Quase necessário. E há tanto hoje tudo em mim do que vejo em tu, que não comporta. Não engasto só com palavras. Não cabe mais na expressão. Há mérito de força e de vida própria. As cidades que somos são regidas por luas, hipnotizam. Giro em gravidade, tonta que sou. Mas há e sempre haverá pessoas nas ruas. Cumprimentam - se e sonham em ser livres. E são. Mesmo que ainda não saibam como ser. E são. E o que tenho para dar ainda guardo. É cedo. Não pode escapar ainda. Flutua como o que habita o outro em transe. Há mistérios do outro lado do que tennho para dar. E são. Como nas notas escolhidas num Jazz. Há ali uma força que faz gravitar e une corpos, que é, apenas. Identifica uma frequência. Sintoniza. Há também essa massa inteira girando, conjunta. E a lua somente reflete a luz do sol. Aqui, deste lado, há Urano chamando. Não ainda. Não é a norma que me guia. E me faz decidir a mesma direção... é a vontade. Me mantém na rota. Eu, em órbita. Sei que existe um modo. Giro torto. Enlace por trava de cinto indiano. Jeito avesso. Também é capoeira, senhor! Capoeira já chegou, chegou para ficar. E se foi de cair um dia, não vai. Não cai... Saber se dar, cai bem.

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