Sobre a Felicidade
A Felicidade, segundo Robert Misrahi, é o questionamento mais original e mais concreto, mais vasto sobre os sentidos de orientação e significação. Também o questionamento de conteúdos que queremos dar às nossas vidas, às nossas existências. E isso é, precisamente, o que se chama de ética.
Aristóteles (384 - 322 a.C.) - filósofo grego, discípulo de Platão - dos grandes
filósofos do mundo, criou a terminologia usada pela ciência e pela filosofia até
os dias atuais: Ética. E fez a associação: "A Felicidade consiste em fazer o bem".
Por que fazer essa reflexão? Para que serve se perguntar sobre a ação e a existência de Ética?Ainda de acordo com Misrahi, primeiro porque é 'a própria liberdade de ação que justifica a interrogação sobre os fins da ação".
E, por conseguinte, a expresssão "futuro melhor". E explica seus efeitos práticos: "O que é concretamente almejado, através da idéia de uma vida melhor, é a
experiência contínua de uma vida substancial".
O autor do livro "A Felicidade", acredita ainda que "essa experiência qualitativa implica ao mesmo tempo à densidade de um prazer espiritual e existencial e à transparência de uma consciência capaz de reflexão que se caracterize pela adesão à sua própria vida e às suas próprias escolhas".
E que, a experiência qualitativa, "que é a da plenitude e do sentido, perderia toda sua substancialidade, toda sua espessura existencial e dinâmica se ela fosse apenas passageira". A Felicidade, escreve ele, para merecer realmente esse nome, implica a duração e a permanência da experiência que a constituiu.
Essa experiência de ser não é a experiência mística de um ser transcendente
que pudéssemos aprender na noite da inteligência e no êxtase da alma; ela não é
a experiência do ser, mas sim a experiência de ser.
Good bye, Good Mr. Autumn.
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