Espectroscopia
Do ultravioleta ao infravermelho. Nem toda transferência de energia é cheia de força e cor. Há o momento de um filamento incolor. Ainda mais quando fragmentamos e foi exaustivo o dia. Nossa luz interna se modifica e na emissão ficamos de uma forma mais neutra, você entende? Talvez nem eu mesma entenda. Li e absorvi por aqui informações sobre espectroscopia. Sempre me intriga tanto o surgimento do arco-íris. Ainda mais imaginar que já desenvolvemos uma máquina capaz de encontrar o logaritmo de uma taxa que pode medir a quantidade de absorbância. A intensidade de um feixe e outro. E tantas outras coisas sobre a luz visível e os raios UV. Mas tudo não passa de uma troca não é mesmo? E da transformação das substâncias - às vezes apenas em suas superfícies - pela troca.
Imagine que ainda trocamos sem nem perceber que estão ali outras microondas, raios x e gama, ondas de rádio e tevê. Claro, tem mais ainda o celular. Talvez, o mais importante da Espectroscopia seja perceber que alguns materiais são ultrapassados, outros modificam no contato e que para luz UV é preciso invólucro de quartzo, porque o vidro e o plástico modificam. Nunca gostei mesmo de plástico. Outra premissa, para entender essa carta, é que essa luz atravessa mundo e rompe distâncias infinitas. Talvez nem existam mais as estrelas que enxergamos hoje. O que importa é que elas estarão para sempre, de alguma forma, em nós. E que o essencial não é invisível a todos os olhos. Assim como já há como escolher da cartela de cores do infravermelho à ultravioleta. Não sou boa conselheira, como você. Mas sinto que perder a verdade em si mesmo é uma fragmentação dispensável. Talvez só para medir a intensidade, pode-se usar uma máquina, não um ser humano.
Agora que está nas alturas, a decolar, tudo parece um pouco triste. Estaremos mais distantes um do outro. Depois, quando voltar ao lugar, estará tudo de volta ao material de antes. De alguma forma, mesmo que modificado e buscando outra intensidade de energia. Então, esse momento nas alturas será o melhor de todos. Para perceber o que faz bem. O que dá sorte e o que nos recupera em essência, depois de tantas transformações e análises.
Agora que está nas alturas, a decolar, tudo parece um pouco triste. Estaremos mais distantes um do outro. Depois, quando voltar ao lugar, estará tudo de volta ao material de antes. De alguma forma, mesmo que modificado e buscando outra intensidade de energia. Então, esse momento nas alturas será o melhor de todos. Para perceber o que faz bem. O que dá sorte e o que nos recupera em essência, depois de tantas transformações e análises.
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