"Liberdade é única! E exclusivamente ser do jeito que você é, deixar seu ser verdadeiro transbordar dentro de si é permitir que ele dirija suas ações. Um ser livre não prejudica ninguém porque tem noção da interdependência de todos os seres. Ele está conectado a tudo e a todos".
Fritjof Capra
Filosofia J.K. Rowling. Início de ciclo. Ano novo: mundo novo! Disciplina para ter poder. Ui. Sem essa de regimes absolutistas... Só a sabedoria faz avançar. O vício é a ignorância. A ignorância é o que alimenta o vício. É preciso saber mais. Mesmo que avance pouco. É um dia após o outro porque o tempo ensina. Melhor ainda se conseguir aprender algo novo a cada segundo. E é nisso que está a importância da liberdade única como define Capra. Não há prejuízo, apenas clareza dos sentimentos e desse ser verdadeiro que transborda. Aí as ações serão lúcidas e nos conectará a tudo e a todos.
E se a Liberdade é Azul, a Igualdade branca e a Fraternidade vermelha, a ação vem do laranja até o amarelo até a soma de tudo. Verde já será um caminho até o outro lado. Um soma, uma reflexão que mistura ação lúcida (de preferência uma após a outra) e a liberdade...
É difícil manter os sentidos despertos o tempo inteiro... Ainda mais no meio de quem fala tanta bobagem sem sequer saber o que está dizendo. E sensibilidade assim às palavras só afasta. Mas há nisso tudo a importância de pensar uma Ética e uma Estética para si mesmo. Por isso os filtros, os modos, os silêncios... E o vazio. O esvaziamento que vai se dando bem aos poucos e que provavelmente só avança aos poucos.
Do outro lado, o estado acordado permite não deixar para depois o que é preciso fazer agora! Aquilo que só estará presente no mesmo instante, caso contrário, um segundo depois, passou...
O próximo passo é compreender a construção desse novo ciclo, que é novo, de novo, e que tem raízes, se for construir a verdade, naquela essência transbordante do ser. Requer a interdependência. O movimento é sempre de vias múltiplas. Envolve mesmo tantas esferas e círculos na maioria das vezes desconcêntricos.
Essa interrelação tão presente na natureza e no cósmos funciona muito melhor com o que é espontâneo e mesmo natural. Mas nós o que fizemos? Esforços para uma busca em sentido contrário... Descêntricos são esses círculos, naturalmente.
Não vim dizer se é bom ou ruim. Entendemos primeiro apenas que era justo. Para minimizar sofrimentos e angústias inexplicáveis. Há várias faces, estágios, esferas, sintonias. Um sem fim de etapas e interrelações. ? Como se dá a mágica de encontrar chaves com asas por todas as partes, é a pergunta... Onde é esse lugar profundo onde acompanhado de dois ou mais amigos esse ser em formação encontra respostas para mistérios que estão em um tabuleiro de xadrez.
E essa pressão do papel de cada um, da missão a cumprir, do que vai definir sua existência está muito mais impregnado em nós e ditando nossos passos que pode supôr nossa medíocre inteligência humana.
Por isso se dá voltas e tudo parece um filme que está fora de sink. A imagem vai para um lado, o som para o outro. Fazemos coisas que não compreendemos muito menos sabemos explicar. E que nos atráem para um lugar que não estava nos planos... Desconhecemos em profundidade a estranha dissimilitude instaurada por nós mesmos. After that, we sink!
O que deflagra o poder de identificar esse incômodo desconhecimento de si mesmo é a outra pergunta. Como materializar as chaves que vão abrir as portas por esses novos e essenciais caminhos até você mesmo?
Não é simples, não é? Mais fácil - e isso é aparente - é acender alguma coisa que entorpeça você e o faça deixar passar... Só o tempo estará passando. Você apenas perdeu a velocidade de agir com lucidez e velocidade. Perdeu o movimento preciso do exato instante.
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