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Sunday, October 30, 2011

Je peux mieux comprendre et à changer la vie



Compreendo o novo:  Agora amo matemática. Como carne crua. Curto a solidão. Bebo café gelado. Logo mais farei alguma coisa impensada sem hesitar e sem me importar por ser indelicada. Mudarei meu pensamento e transformarei a minha rotina. Mudo a vida. Detenho condicionamentos. Amplio minhas ideias sobre o mundo e sobre mim mesma. 


Reviro presente, reconto passado e construo novo futuro. Tudo está no pensamento. Tudo se resume ao cérebro que funciona e comanda todo resto. Posso dominá-lo. Posso detê-lo em sua jornada ao abismo. Posso guiá-lo pela estrada que escolhi e, como quem dirige um carro, coisa que sou capaz, chegar ao meu destino.


E farei isso com música, belas imagens e muita alegria. Ser de alguma forma profundo não requer de você tristeza. O que não significa fugir da realidade ao perceber um não gosto. 


Lido melhor com o difícil, que apenas assim se parece. Isso me diverte. Mudo modo de enxergar. Supero medo. Ultrapasso barreiras invisíveis. Trago comigo algum mecanismo que aquieta coração em seus batimentos. Aceleramentos. Sem cigarros.


Controlo euforia, primeira sensação, abro mão do infantil modo de estar perdida e querer viver a aventura de arriscar no desconhecido. Adrenalina há. E dispara quando depara com o conhecido. 


Emoções mais profundas em constância. Amo universo familiar, onde estou amalgamando. Não temo mais o erro nem incômodos dos olhares repressivos. Tolice. A opinião dos outros importa em parte. Só a parte que interessa. Quem compreende? Isso é relevante? Descubro a língua do contrário. Não ao óbvio. Preciso do divertido decifrar. Conselho não se oferece em linha reta. Não que sirva.


Elipses do outro lado da vida. Que é para ser vivida no limite da dúvida em sentimentos difusos, circunstâncias indefinidas. Antes disso, vivi outra vida. A certeza, o concreto e a solitude. Eu fantoche de um rigoso eu. Preconcebia. Não é o suficiente. Neste exato instante preciso ver e sentir profundamente o outro. Olhar o que está fora, além das opiniões e convicções próprias. Sem certezas asseguradas por personagem sólida, personalidade forte.


Abro espaço para inaugurar vida nova. Olhar alheio não perturba. Não desconstrói em construção. Que não confunde porque  sei de mim, o que faço aqui e aonde vou. Inauguro o afeto sem tragédias ou receio e fatos favoráveis. Há exame e, por consequência, escolhas. De verdade. 

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