Até as minhas veias suportarem, acenderei esse ponto de pólvora. Tenho um extintor como ouvinte. Neste pequeno muro erguido em frente à minha porta. Eu e minha escuta diminuta. Minha escrita torta. Por que me pergunto tanto sobre o amor e seus vazios? Por que nunca me parece preencher todos os espaços? Como posso olhar para tua ternura, se a minha escapa por esta alma fragmentada? É, ao final, um sentimento de bicho, de felina, que me faz subir no muro. Talvez porque queira olhar um pouco mais do alto.
Então subo na árvore e você deseja que quebre uma perna. Deseje-me sorte apenas. Como eu alimento por ti os melhores desejos. Os mais positivos. De sucesso e glória. Em busca da força que ainda credito a mim mesma, vou acendendo esse ponto de pólvora, até as minhas veias suportarem.
2 comments:
Seu blog é maravilhoso.
Parabéns!
amar
sim
a única resposta
para a pergunta que é a vida.
gostei daqui.
por hora,
vim desejar uma boa noite
e bons fluidos
absss
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