Nascido em 1888 e morto em 5 de julho de 1948, perteceu à mesma linhagem de escritores católicos franceses do século XX que incluiu de Léon Bloy (1846-1917), Paul Claudel (1868-1955) e François Mauriac (1885-1970).
Para o número 33, da Revista Letras: "Georges Bernanos possuía a voz, a franqueza e a inspiração do maledicente que nunca deixou de ser na sua vida de jornalista, polemista e romancista. Uma voz grave que fascinava seus interlocutores tanto quanto o corpo pesado e o rosto maciço, sombrio porém iluminado por um olhar incrivelmente claro que pousava sem compaixão sobre o mundo e os homens. Olhar de um visionário ou de um profeta das desgraças futuras?". O artigo é de Daniel Bermond, Jornalista de Lire.
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Sobre ele, Clarice declara:
"E um dia desses, abrindo um jornal e lendo um artigo de homem que infelizmente esqueci, deparei com citações de Bernanos que na verdade vêm complementar Thoreau, mesmo que aquele jamais tenha lido este.
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Para Bernanos, dizia o artigo, o maior pecado sobre a terra era a avareza, sob todas as formas. "A avareza e o tédio danam o mundo." "Doia ramos, enfim, do egoísmo", acrescenta o autor do artigo. Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena! Feliz Ano Novo."
Não dá para imaginar saudação melhor para 2008! Viver é correr perigo. E não se morre, senão um pouco todos os dias...
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