Lugar da delicadeza com o outro e com a própria Liberdade.
Onde se está de acordo com o único modo do humano de ser feliz
Wednesday, October 25, 2006
La Gueza
A língua que me faz expressar um segredo tão bem guardado é uma espécie de etíope antigo... explico - me como faria se falasse árabe. É brilho que escapa dos olhos em "tela-fechadura" de burca que veste as afeganistãs. Estou substituindo por um Xador, e já me torno Muçulmana...demasiadamente.
Sou da espécie que mais teme o próprio medo e recua. Fosse pantera não mediria esforços para sair à caça de animal de sangue quente. Não calcularia o risco de encontrar pela frente armadilhas e redes que despencam do alto por sobre meu corpo indefeso. Fosse árvore fotossintetizaria todas as noites sem sobressaltos, dúvidas ou insônias...mas restou essa pele de humana coberta agora apenas até a altura do rosto. O que as palavras despem, nem mesmo o algodão produzido nos campos é capaz de vestir. Talvez se lembrasse do bichinho da seda construisse um casulo. Comesse dias seguidos até medir dez mil vezes o meu tamanho original. Dois e meio milímetros apenas. Duras penas de folhas amoreiras até a quinta metamorfose. Em duas semana teria eu produzido mais de cem vezes o pequeno total de três ovos.
É nesta estranha língua que grito apenas o pedido de deixar os fios brancos brilhantes secretados pelo espaço pressuposto à boca. Falo do queixo. É de lá que transformo fios de amanhecer tecido em borboleta.
Friday, October 13, 2006
Você já se perguntou o que faz uma conchinha na areia da praia ? E várias conchinhas ? A onda leva e traz... Estão ali por revelação de que existiam submersas. Secretamente. Aos pares. Ou casca curva e rígida que abriga molusco...É incrível o que fazem com "seres estranhos". "Invasores" de seus universos introspectos. Transformam um grão de areia em pérola. Oferecem ao grão camadas e mais camadas de seu líquido. Sistema de defesa que torna a intrusa partícula em algo valioso. Sinto - me uma delas. Dessas conchas e grãos ganhando abrigo.
Monday, October 09, 2006
Carcavelos - Denominação de Origem Controlada.
Trata - se. Está entre as maiores, embora seja das "mais pequenas" regiões demarcadas portuguesas. Diz - se: são as castas mais recomendadas: Brancas - dos nomes Arinto, Boal Ratinho e Galego Dourado. Entre as Tintas - Periquita e Preto Martinho.
Carcavelos foi demarcada em 1908 e teve, muitos anos antes, no Marquês de Pombal o seu principal defensor. Fica, está e continuará sempre distante apenas 10 Km de Lisboa. Encontra-se, plenamente, rodeada de urbanizações. "Produz um vinho generoso que resulta do loteamento de vinho abafado com vinho seco. São ambos feitos em bica-aberta. Tal como outras regiões esta corre sérios riscos de total extinção".
A Região é muito antiga, velhinha... e com muitas tradições vinhateiras. Diz-se que na época do Marquês de Pombal e da sua quinta em Oeiras, no ano de 1752, o vinho de Carcavelos era enviado para a corte de Pequim (China). Localiza - se na costa do Estoril (ex-Costa do Sol! ahhh, o Sol...), próximo da Foz do Tejo.
Foi demarcada (pasmem!) pela lei de 18 de Setembro de 1908. A região hoje ocupada pela vinha é muito pequena, razão pela qual o vinho de Carcavelos dificilmente se encontra no mercado.
O vinho de Carcavelos é um licoroso de graduação alcoólica de 18º a 20º aproximadamente. É obtuso, ritinto, rinitente. Conquista - se a partir das castas «Galego Tourado», «Boais», «Arinto», «Torneiro ou «Espadeiro» e «Trincadeira».
Alguém já tomou por indicado como aperitivo ou vinho de sobremesa, pelo grau de doçura. No entanto produz-se mais vinho puro que doce. Embora, sim, docemente elaborado. Por empenho e força de suas características (suavidade e aveludado paladar) o seu envelhecimento é rápido e exige um estágio mínimo de dois anos em casco, antes de ser engarrafado.
"Hoje existe no mercado um vinho da região, produzido na Quinta dos Pesos da Casa Manuel Boullosa".
Já não se dirá o mesmo de Carignan, apenas uma variedade tinta do vinhedo mediterrânico. Resulta em vinhos aveludados, com ligeiro tanino, ricos em álcool natural. Não é uma uva especialmente apreciada, mas costuma compreender - se como complemento da Grenache. Na Rioja, chama-se Mazuelo.
Não há outro indicativo, senão: Mantenha distância.
Trata - se. Está entre as maiores, embora seja das "mais pequenas" regiões demarcadas portuguesas. Diz - se: são as castas mais recomendadas: Brancas - dos nomes Arinto, Boal Ratinho e Galego Dourado. Entre as Tintas - Periquita e Preto Martinho.
Carcavelos foi demarcada em 1908 e teve, muitos anos antes, no Marquês de Pombal o seu principal defensor. Fica, está e continuará sempre distante apenas 10 Km de Lisboa. Encontra-se, plenamente, rodeada de urbanizações. "Produz um vinho generoso que resulta do loteamento de vinho abafado com vinho seco. São ambos feitos em bica-aberta. Tal como outras regiões esta corre sérios riscos de total extinção".
A Região é muito antiga, velhinha... e com muitas tradições vinhateiras. Diz-se que na época do Marquês de Pombal e da sua quinta em Oeiras, no ano de 1752, o vinho de Carcavelos era enviado para a corte de Pequim (China). Localiza - se na costa do Estoril (ex-Costa do Sol! ahhh, o Sol...), próximo da Foz do Tejo.
Foi demarcada (pasmem!) pela lei de 18 de Setembro de 1908. A região hoje ocupada pela vinha é muito pequena, razão pela qual o vinho de Carcavelos dificilmente se encontra no mercado.
O vinho de Carcavelos é um licoroso de graduação alcoólica de 18º a 20º aproximadamente. É obtuso, ritinto, rinitente. Conquista - se a partir das castas «Galego Tourado», «Boais», «Arinto», «Torneiro ou «Espadeiro» e «Trincadeira».
Alguém já tomou por indicado como aperitivo ou vinho de sobremesa, pelo grau de doçura. No entanto produz-se mais vinho puro que doce. Embora, sim, docemente elaborado. Por empenho e força de suas características (suavidade e aveludado paladar) o seu envelhecimento é rápido e exige um estágio mínimo de dois anos em casco, antes de ser engarrafado.
"Hoje existe no mercado um vinho da região, produzido na Quinta dos Pesos da Casa Manuel Boullosa".
Já não se dirá o mesmo de Carignan, apenas uma variedade tinta do vinhedo mediterrânico. Resulta em vinhos aveludados, com ligeiro tanino, ricos em álcool natural. Não é uma uva especialmente apreciada, mas costuma compreender - se como complemento da Grenache. Na Rioja, chama-se Mazuelo.
Não há outro indicativo, senão: Mantenha distância.
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