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Sunday, September 11, 2011

Um mar de papel. Estudos sobre Literatura, cinema, artes plásticas. Recortes de jornais. Histórias antigas impressas em páginas amareladas. Eu afogada. Não conheço um sentimento que dure mais de três minutos, mas há frases que revolvo por três dias seguidos. E registros que seguem comigo por anos e anos e anos. Não sou de guardar. Mas há aquilo que não posso esquecer. Evito fixar o pensamento ou deter-me nesse apartamento.

Mergulho numa corrente nova a cada lua cheia. Na lua minguante já não serei eu mesma. Evito fixar o olhar por muito tempo. Evito o interesse que dura tão pouco tempo. Intuo o que não construo. E como quisesse falhar nisso tudo, me dou toda razão. Um lar de papel.

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