Café na cabeça
vinte quilos
sol a pino
olhos verdes
corpo franzino
A imagem não apaga
você aí dentro
eu displicente
mão dormente
não que eu meça
seu valor, mas essa dor
tá que não passa
tenta mais uma vez
não para, tenta, talvez
seja meu pensamento
que sempre embaraça
E feito foto que treme,
Embaça, feito vidro,
Serei para sempre, livre
assim não se prende comigo
vou junto contigo, meu bem
só enxergar nas noites teu vai e vem
Logo pensamento avança
Meu corpo nunca cansa
O teu não desmancha
Remancha e deslancha
liga de novo o motor
Entramos na dança
Só de lembrar a mente descansa
Esse pensamento só não ajuda
E para me fazer desnuda
Lugar da delicadeza com o outro e com a própria Liberdade.
Onde se está de acordo com o único modo do humano de ser feliz
Saturday, September 24, 2011
Sunday, September 11, 2011
Um mar de papel. Estudos sobre Literatura, cinema, artes plásticas. Recortes de jornais. Histórias antigas impressas em páginas amareladas. Eu afogada. Não conheço um sentimento que dure mais de três minutos, mas há frases que revolvo por três dias seguidos. E registros que seguem comigo por anos e anos e anos. Não sou de guardar. Mas há aquilo que não posso esquecer. Evito fixar o pensamento ou deter-me nesse apartamento.
Mergulho numa corrente nova a cada lua cheia. Na lua minguante já não serei eu mesma. Evito fixar o olhar por muito tempo. Evito o interesse que dura tão pouco tempo. Intuo o que não construo. E como quisesse falhar nisso tudo, me dou toda razão. Um lar de papel.
Mergulho numa corrente nova a cada lua cheia. Na lua minguante já não serei eu mesma. Evito fixar o olhar por muito tempo. Evito o interesse que dura tão pouco tempo. Intuo o que não construo. E como quisesse falhar nisso tudo, me dou toda razão. Um lar de papel.
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